Resumen Después de 40 años de neoliberalismo, hasta los gobiernos creen que son ineficientes cuando se comparan con el sector privado. La teoría económica, con su giro a la derecha, refuerza esta idea. La filosofía detrás del gasto público con objetivos sociales, así como los criterios con los que se juzgan esos proyectos no han sido objeto de debate público sino hasta muy recientemente. La política industrial era muy simple: dejar al sector privado la distribución de los recursos, de acuerdo con lo que decidiera el mercado. En tiempos de Keynes así no eran las cosas. El presente artículo reflexiona sobre algunos de los problemas de la política industrial que surgieron durante el periodo de entreguerras. Se necesita revivir el debate, revisarlo y, donde sea necesario, actualizarlo, con el fin de hacerlo corresponder con el presente; por ello, mucho puede aprenderse de los principios básicos discutidos entre una guerra y otra. El contraste entre el reciente Libro Blanco sobre estrategia industrial (2018) del gobierno de Reino Unido y la Consulta Industrial Liberal El futuro industrial británico (1928) es muy aleccionador.

Abstract After 40 years of neoliberalism, even governments believe that they are inefficient when compared to the private sector. And economics, in its swing to the right, reinforces this view. The philosophy behind public expenditure for social purposes and the criteria for judging such projects has not been a subject of public debate until recently. In particular, industrial policy was very simple: leave it to the private sector to allocate resources as the market prompts. In Keynes’s time, this was not the case. This article reviews some of the issues concerning the industrial policy that was aired in the interwar period. The debate needs to be revived, revisited and, where appropriate, revised to suit the present day, but on basic principles there is much to learn from the interwar discussions. The contrast between the recent (2018) UK government’s White Paper on industrial strategy and the Liberal Industrial Inquiry’s Britain’s Industrial Future (1928) is quite instructive.

RESUMO Para muitos, a economia é vista como cada vez mais divorciada da realidade. Argumentarei que uma das causas desse divórcio é o apego à teorização de sistemas fechados e defenderei, em vez disso, o método de sistemas abertos com fechamentos parciais e temporários. Definições de sistemas fechados e abertos são examinadas. É evidente que existem muitos critérios diferentes que podem definir sistemas abertos. Os teóricos diferem em sua ênfase em um ou outro critério. Existem também diferentes dimensões de abertura: abertura a fatores não econômicos; a abertura das próprias teorias econômicas; a interação da micro e macroeconomia; e o tratamento do tempo. Estes são explorados, usando a teoria geral de Keynes como um estudo de caso de um sistema aberto.

ABSTRACT To many, economics is seen as increasingly divorced from reality. I shall argue that one of the causes of this divorce is the attachment to closed-system theorising, and advocate instead the method of open systems with partial and temporary closures. Definitions of closed and open systems are examined. It is evident that there are many different criteria which may define open systems. Theorists differ in their emphasis on one or other criterion. There are also different dimensions of openness: openness to non-economic factors; the openness of economic theories themselves; the interplay of micro- and macro-economics; and the treatment of time. These are explored, using Keynes’s General Theory as a case study of an open system.

RESUMO O título do artigo alerta o leitor para o fato de que, embora seja mencionado o papel do dinheiro no trabalho anterior de Keynes, é principalmente a contribuição monetária da Teoria Geral (da qual o autor é particularmente parcial) que é pesquisada aqui. A Teoria Geral representa um avanço na teoria monetária, definida de maneira ampla e restrita. O dinheiro na teoria geral é onipresente. É essencial no sentido de Radner e Hahn. O dinheiro também é essencial para permitir que Keynes se afaste, mais profundamente do que antes, da economia de equilíbrio. A teoria monetária estritamente definida também representa um avanço: a demanda especulativa é um conceito revolucionário, gerando uma barreira entre a taxa de juros e a taxa de lucro. O conceito é elaborado e comparado com o tratamento de Hicks. O artigo termina com uma breve seção sobre o motivo financeiro e o dinheiro endógeno. parcial aqui restrita onipresente Hahn afaste antes equilíbrio revolucionário lucro Hicks endógeno

ABSTRACT The title of the paper alerts the reader to the fact that while the role of money in Keynes’s earlier work is alluded to, it is mostly the monetary contribution of the General Theory (to which the author is particularly partial) which is surveyed here. The General Theory represents a breakthrough in monetary theory both broadly and narrowly defined. Money in the General Theory is all-pervasive. It is essential in the sense of Radner and Hahn. Money is also essential in allowing Keynes to break away, more profoundly than before, from equilibrium economics. Monetary theory narrowly defined also represents a breakthrough: speculative demand is a revolutionary concept, driving a wedge between the rate of interest and the rate of profit. The concept is elaborated and compared with Hicks’s treatment. The article ends with a brief section on the finance motive and endogenous money. Keyness s partial here allpervasive. allpervasive all pervasive. pervasive all-pervasive Hahn away before economics profit Hickss Hicks treatment